O Velho Samurai
Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que se dedicava a
ensinar zen aos jovens.
Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar
qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos
apareceu por ali.
Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama.
O velho não aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo.
Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou
insultos, ofendeu seus ancestrais.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu
impassível.
No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso
guerreiro retirou-se.
Desapontados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar
tanta indignidade.
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem
pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos.
Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem o carregava
consigo.
A sua paz interior depende exclusivamente de você.
As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você permitir.
“A calma na luta é sempre um sinal de força e confiança, enquanto a
violência, pelo contrário, é prova de fraqueza e de falta de confiança em si
mesmo”.
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Águia ou Galinha?
Às vezes nos submetemos à comodidade da vida, e deixamos de ir
atrás de que desejamos ser, ou desejamos ter... E Você quem é? Ou o que
gostaria de ser? Águia ou Galinha?
Reflitam!!
"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro
para mantê-lo em sua casa". Conseguiu pegar um filhote de águia.
Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para
as galinhas.
Embora a águia fosse o rei/ rainha de todos os pássaros.
Depois de 5 anos, este homem recebeu a visita de um naturalista. Enquanto
passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Este pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato, disse o camponês. É uma águia. Mas eu a criei com galinha. Ela não é
mais uma águia.
Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros
de extensão. -
Não - retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um
coração de águia. Este coração há fará um dia às alturas.
- Não, não - insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto
e desafiando-a disse:
- Já que de fato você é uma águia, já que você pertence aos céus e não a terra,
então abra suas asas e voe!
- A águia posou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente
ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
- O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não - tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será
sempre uma águia.
Vamos experimentar novamente amanhã.
- No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.
- Sussurrou-lhe: Águia, já que você é uma águia, abra as suas asas e voe!
- Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi
para junto delas.
O camponês sorriu e voltou à sua carga:
- Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
- Não, respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia. Possuirá sempre um
coração de águia.
Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram à
águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de
uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra
abra as suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou.
Então o naturalista segurou-se firmemente, bem na direção do sol, para que seus
olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.
Neste momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das
águias e ergueu-se soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o
alto, a voar cada vez para mais alto. Voou... voou... até confundir-se com o
azul do firmamento".
Pensem nisso...
Cada pessoa tem dentro de si uma águia. Ela quer nascer. Sente o chamado das
alturas. Busca o sol.
Por isso somos constantemente desafiados a libertar a águia que nos habita.
Uma águia tem dentro de si o chamado do infinito. Seu coração sente os picos
mais altos das montanhas. Por mais que seja submetida a condições de
escravidão, ela nunca deixará de ouvir sua própria natureza de águia que a
convoca para as alturas sublimes.
As pessoas que alçam vôo sublime são as que se recusam a deitar-se, a suspirar
e desejar que as coisas mudem!
Estas pessoas visualizam em suas mentes que não são desistentes, não permitirão
que as circunstâncias da vida as empurrem lá para baixo, e as mantenham
subjugadas com galinhas.
"Vamos, voe... voe e vença, ocupe o lugar a que é seu no alto do
penhasco".
Queridos Acadêmicos!!
A comodidade não nos leva a nada, se você deseja ter ou ser, vá
atrás do que quer, não fique fazendo as mesma coisas esperando resultados
diferentes. Você é quem seu coração quer, e deseja ser!
O cavalo e o fazendeiro
Um dia, o cavalo de um camponês
caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta
própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês
pensava no que fazer.
Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o
cavalo estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado
de alguma forma. Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o cavalo de
dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar
vivo o animal.
Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço. O
cavalo não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou
desesperadamente.
Porém, para surpresa de todos, o cavalo aquietou-se depois de umas
quantas pás de terra que levou. O camponês finalmente olhou para o fundo do
poço e se surpreendeu com o que viu.
A cada pá de terra que caía sobre suas costas o cavalo a sacudia, dando
um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos
viram como o cavalo conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da
borda e sair dali trotando.
A vida vai te jogar muita terra nas costas. Principalmente se você já
estiver dentro de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se
leva nas costas e dar um passo sobre ela.
Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima.
Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Use a
terra que te jogam para seguir adiante!
Recorde-se das cinco regras para ser feliz:
1- Liberte o seu coração do ódio.
2- Liberte a sua mente das preocupações.
3- Simplifique a sua vida.
4- Dê mais e espere menos.
5- Ame-se mais e aceite a terra que lhe jogam. Ela pode ser a solução,
não o problema.
“É graça divina começar bem. Graça maior persistir na caminhada certa.
Mas graça das graças é não desistir nunca”. - Dom Hélder Câmara